Raio, circulador,
Fulô de pedra, casca
Vazio que em si habita
Dorso duro, costas tortas
e Mar
É lar sozinho
É, se tanto,
Dor
Que não há.
Jon Moreira.
terça-feira, 26 de fevereiro de 2013
segunda-feira, 21 de janeiro de 2013
Poesia de Cegos
Poesia é pra cegos
Que sentem e ouvem além
dos nossos passos.
Tensionam, sempre com a unha mais dura,
O pior de nossos calos.
Cegos
A luz de um Deus infernal os cegou.
Pra os que veem
Sobra pouco, talvez,
A vida.
Jon Moreira.
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